quarta-feira, 14 de maio de 2025

A Cosmologia Sintrópica: o que aprendi com Charles S. Peirce sobre a agricultura sintrópica de Ernst Götsch



Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre os conceitos metafísicos do filósofo norte-americano Charles S. Peirce (1839-1914) em relação à metodologia de cultivo do agricultor Ernst Götsch, chamada agricultura sintrópica. Primeiramente, vamos abordar os conceitos fenomenológicos que fundamentam a metafísica de Charles Peirce. Nela, o espaço-tempo se torna, hipoteticamente, um ecossistema. Esse movimento se dá para podermos expandir as noções encontradas no antológico texto Amor Evolucionário (1893) que inaugura, na filosofia de Peirce, um universo concebido em continua evolução e complexidade, ou sinequismo. Essa abordagem se faz necessária para superarmos a noção de linearidade do espaço-tempo e nos cercarmos de uma realidade permeada pela diversidade e originalidade (primeiridade), irreversibilidade e alteridade (secundidade), e regularidade e continuidade (terceiridade) espaço-temporal. Ao final, vamos observar as correlações entre a metodologia da agricultura sintrópica de Ernst Götsch com essa cosmovisão de Peirce, sem perder de vista as contribuições de teóricos dos sistemas como Mário Bunge, Ilya Prigogine, Edgar Morin e Jorge Albuquerque Vieira para dar suporte à análise aqui proposta.


Palavras-Chave: Semiótica; Cosmologia; Agricultura Sintrópica; Metafísica; Complexidade.

Acesso pelo link: Cosmologia Sintrópica

terça-feira, 13 de maio de 2025

ECO-SEMIOSE: UMA ANÁLISE DA AGRICULTURA SINTRÓPICA DE ERNST GÖSTCH A PARTIR DA COMUNICAÇÃO

 


RESUMO: O objetivo deste artigo é compreender a importância da comunicação na agricultura sintrópica de Ernst Göstch. O que se pretende, ao longo do texto, é abordar esta metodologia de cultivo agro-ecossistêmico pelo viés da Semiótica de Charles S. Peirce (1839-1914) em conjunto aos teóricos da Complexidade como Edgar Morin, Ilya Prigogine e Jorge Albuquerque Vieira. Tal abordagem visa uma reflexão sobre a natureza semiótica da agricultura sintrópica e como esta metodologia exige do agricultor uma renovação interpretativa na maneira como lida com a natureza. O artigo concluí que é preciso olhar esta perspectiva sintrópica como um retorno a uma co-evolução, isto é, a um desenvolvimento produtivo compartilhado entre espécies. Tendo os ecossistemas como moderadores da eco-bio-organização em que a humanidade está inserida. 

PALAVRAS-CHAVE: agricultura sintrópica; Ernst Göstch; agroecologia; agro-ecossistema.

Para acessar o artigo completo, clique no link abaixo:

Eco-Semiose

domingo, 11 de maio de 2025

Eco-sintropia: uma análise da agricultura sintrópica de Ernst Göstch a partir da complexidade

 


Resumo

O intuito deste artigo é compreender a dinamicidade ecossistêmica encontrada na agricultura sintrópica de Ernst Götsch. O que se pretende, ao longo do texto, é analisar as noções empírico-práticas desenvolvidas por Götsch a partir de conceitos de teóricos dos sistemas (como Edgar Morin, Mario Bunge, Ilya Prigogine e Jorge Albuquerque Vieira) em conjunto com a Semiótica de Charles S. Peirce. É a partir desta dialogia, de noções e conceitos, que o artigo se desdobra colocando tal arcabouço teórico a serviço da metodologia da agricultura sintrópica. Portanto, o que se almeja, ao longo deste trabalho, é o fortalecimento conceitual desta metodologia a partir do escopo da Complexidade.


Palavras-chave: 

Agricultura Sintrópica; Agro-Ecossistema, Agroecologia; Eco-Comunicação; Complexidade.

Artigo disponível em: Eco-Sintropia

terça-feira, 6 de maio de 2025

Sintropia Comunicativa: a Eco-Semiose em Agro-ecossistemas Sintrópicos e Autopoéticos

 



Resumo

O objetivo deste artigo é compreender a importância do processo de comunicação entre espécies – incluindo a humana – na agricultura sintrópica de Ernst Göstch. Por meio do ponto de vista da Complexidade, articulando as teorias sistêmicas desenvolvidas por Humberto Maturana, Edgar Morin, Ilya Prigogine e Jorge Albuquerque Vieira em conjunto com a Semiótica de Charles Sanders Peirce, este artigo visa esclarecer a eco-comunicação como a matriz para o desenvolvimento de agro-ecossistemas sinérgicos e autopoiéticos. O texto observa ainda que para a agricultura sintrópica se tornar possível é preciso uma mudança interpretativa sobre a natureza e esta mudança ocorre quando percebemos que a natureza, em seu aspecto ecossistêmico, é um organismo vivo, inteligível e criativo que busca autonomia, permanência e auto-generalidade (produção contínua). O artigo conclui que agricultura sintrópica coloca o homo sapiens como um operador de transformações semânticas. Assim sendo, é por meio de suas intervenções no sistema, favorecendo a sintropia, que o agro-ecossistema floresce e abunda em comunicação e, consequentemente, em produção.

Palavras-chave: 

Agricultura Sintrópica; Ernst Göstch; Agroecologia; Agro-ecossistema; Autopoiética

Acesso pelo link: Sintropia Comunicativa

A Cosmologia Sintrópica: o que aprendi com Charles S. Peirce sobre a agricultura sintrópica de Ernst Götsch

Resumo O objetivo deste artigo é refletir sobre os conceitos metafísicos do filósofo norte-americano Charles S. Peirce (1839-1914) em relaçã...